Blog criado como espaço de encontro e provocações para que alunos dos cursos de licenciaturas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro aventurem-se na escrita, tornando-se autores de novas versões para histórias tradicionais e de histórias inéditas.

domingo, 30 de outubro de 2011

ENQUANTO O SONO NÃO VEM... (ANA PAULA FELIPE JORDÃO)

ENQUANTO O SONO NÃO VEM... (ANA PAULA FELIPE JORDÃO)
HELENA É UMA MENININHA QUE NÃO GOSTA DE DORMIR, OU MELHOR, GOSTAR ELA GOSTA, O PROBLEMA É QUE PARECE QUE O SONO NUNCA VEM...
- MAMÃE POR QUE TENHO QUE DORMIR SE NÃO TENHO SONO? ERA A FREQUENTE INDAGAÇÃO DE HELENA À SUA MÃE.
E A MÃE SEMPRE RESPONDIA:
- LENINHA O CORPO PRECISA DESCANSAR, ELE TRABALHOU MUITO POR UM DIA E AGORA MERECE DESCANSO, OU PELO MENOS, MERECE DIMINUIR O RITMO.
HELENA ACEITAVA, MAS PENSAVA: NÃO ME SINTO CANSADA, E NO QUE SERÁ QUE MEU CORPO TRABALHOU, EU NÃO VI NADA... QUE RITMO É ESSE QUE ELE TEM DE DIMINUIR? SERÁ UM TANGO, UM SAMBA, UMA LINDA VALSA, QUALQUER HORA VOU DESCOBRIR...
CERTO DIA SUA MÃE DISSE QUE EXISTE UMA MANEIRA DE AJUDAR O SONO A CHEGAR: CONTAR CARNEIRINHOS.
HELENA SEMPRE GOSTOU MUITO DE NÚMEROS E ESSA HISTÓRIA DE CONTAR CARNEIRINHOS LHE DESPERTOU UM GRANDE INTERESSE.
- COMO ASSIM MAMÃE? CONTAR CARNEIRINHOS NA HORA DE DORMIR? SERÁ QUE DEVO PROCURAR UM LOCAL QUE TENHA CARNEIRINHOS E MONTAR UMA BARRACA POR LÁ? ...AH ISSO SERIA MUITO INTERESSANTE, EMOCIONANTE, ESTOU GOSTANDO DA IDEIA MAMÃE, QUANDO POSSO POR EM PRÁTICA? CONTE-ME MAIS...
SUA MÃE JÁ CONHECIA A IMAGINAÇÃO AGUÇADA DE SUA FILHINHA, E ENQUANTO ELA ESPLANAVA SEUS PENSAMENTOS A MÃE SE DIVERTIA MUITO.
RINDO A MÃE COMEÇOU A EXPLICAR:
- CALMA HELENA, VOCÊ VAI CONTAR OS CARNEIRINHOS QUE ESTARÃO NA SUA MENTE! VOCÊ VAI DORMIR AQUI EM CASA, NO SEU QUARTO, E PENSARÁ NOS CARNEIRINHOS PULANDO UMA CERQUINHA, CONFORME ELES PULAM A CERQUINHA VOCÊ OS CONTARÁ.
- ENTENDO, RESPONDEU HELENA, UM POUCO DESANIMADA, MAS TEM QUE SER CARNEIRINHOS, OU POSSO CONTAR OUTROS ANIMAIS? E POR QUE AS PESSOAS CONTAM JUSTAMENTE OS CARNEIRINHOS?
SUA MÃE NÃO TINHA PARADO PRA PENSAR SOBRE ESTAS QUESTÕES, MAS SE LEMBROU DAS HISTÓRIAS SOBRE OS PASTORES DE OVELHAS, E DEU A SEGUINTE EXPLICAÇÃO:
- QUERIDA EXISTE UMA PROFISSÃO MUITO ANTIGA QUE É A DO PASTOR DE OVELHAS...
HELENA INTERROMPE:
- MÃE ESTOU INTERESSADA NOS CARNEIRINHOS AGORA, E NÃO NAS OVELHAS!!!
- EU SEI MINHA FILHA, OS CARNEIRINHOS SÃO OS MARIDOS DAS OVELHINHAS...
- COMO EU ESTAVA DIZENDO, OS PASTORES DE OVELHAS E CARNEIROS, CUIDAM DE UM REBANHO COM MUITAS OVELHAS, CONDUZEM-NAS PARA MELHORES ÁREAS DE PASTAGENS, LEVAM-NAS PARA O ABRIGO QUANDO VEM UMA TEMPESTADE, OU PARA DORMIREM...
NOVAMENTE A MÃE É INTERROMPIDA...
- MAS EM QUE MOMENTO ELAS DORMEM E COMO VOU FAZER COM QUE ELAS FIQUEM PULANDO A TAL CERQUINHA? AH MAMÃE ELAS FICARÃO COM O CORPO MUITO CANSADO, E QUANDO QUE ELAS PRECISARÃO DIMINUIR O RITMO?... E EM SEUS PENSAMENTOS JÁ SE INDAGOU: QUAL SERÁ O RITMO DAS OVELHAS...SERÁ UM SERTANEJO???
- CERTO, HELENA... ELAS VÃO PULAR UM POUCO E ASSIM QUE VOCÊ DORMIR ELAS TAMBÉM DORMIRÃO COM VOCÊ.
É CLARO QUE NESTE MOMENTO HELENA IMAGINOU SUA PEQUENA CAMA LOTADA DE CARNEIRINHOS. MAS FICOU BEM QUIETINHA PRA DEIXAR SUA MÃE TERMINAR A HISTÓRIA...
E A MÃE DISSE:
- MAS VOLTANDO À HISTÓRIA... OS PASTORES DE OVELHAS SEMPRE CONTAM O SEU REBANHO PARA SABEREM SE ALGUMA OVELHA SE PERDEU PELOS CAMINHOS QUE ELES PERCORRERRAM. ELES SE PREOCUPAM COM CADA OVELHA, E SE FOR PRECISO DEIXAM TODO O REBANHO PARA BUSCAR UMA OVELHA QUE TENHA SE PERDIDO. ACHO QUE ESTA É UMA BELA HISTÓRIA PARA RESPONDER O PORQUÊ DE SE CONTAR CARNEIRINHOS. O QUE VOCÊ ACHOU?
- ACHEI LINDA MESMO MAMÃE, E VOU COLOCAR EM PRÁTICA NESTA NOITE.
NA HORA DE DORMIR HELENA, COM OS OLHOS FECHADOS, COMEÇOU A IMAGINAR...
PRIMEIRO ELA FEZ UM LINDO CENÁRIO EM SUA MENTE.
UMA ÁREA AMPLA TODA GRAMADA, AO LONGE SE AVISTAVA MONTANHAS E COMO ERA NOITE A LUA APARECIA ACIMA DELAS, E NO RESTANTE DO CÉU UMA FESTA DE ESTRELAS. NO MEIO DO GRAMADO ESTAVA UMA CERQUINHA DE MADEIRA QUE FORA PINTADA DE COR-DE-ROSA BEM CLARINHO...
OPS!!!...HELENA SE ENCANTOU COM A CERQUINHA E RESOLVEU FAZER UNS DESENHOS NA MADEIRA PARA DEIXAR A CERCA MAIS LINDA AINDA, NA VERDADE HELENA SEMPRE QUIS DESENHAR NAS PAREDES DA CASA, MAS NÃO PODIA EM TODAS AS PAREDES, SÓ EM UMA PAREDE DO SEU QUARTO QUE SUA MÃE DEIXAVA. ENTÃO APROVEITOU A OPORTUNIDADE, PEGOU UNS LÁPIS, SENTOU NA GRAMA E AO SOM DOS GRILOS PÔS MÃOS À OBRA... DESENHOU SEUS AMIGUINHOS, SEUS BICHINHOS PREFERIDOS (QUE ERAM MUITOS), ÁRVORES, FLORES, CASINHAS, CARROS, BOLOS DE CHOCOLATE COM CONFEITOS... ACABOU DORMINDO SEM NEM VER OS CARNEIRINHOS PASSAREM, ALI MESMO NA GRAMA... OU MELHOR, NA CAMA.

NA MANHÃ SEGUINTE SUA MÃE A ACORDOU COM UM BEIJO E PERGUNTOU:
- E ENTÃO QUANTOS CARNEIRINHOS VOCÊ CONSEGUIU CONTAR?
HELENA PENSOU UM POUCO E RESPONDEU:
- NENHUM... FIQUEI MUITO OCUPADA COM A CERQUINHA!
E SAIU DA CAMA SEM DAR MAIORES DETALHES PARA SUA MÃE, MAS NO FUNDO ESTAVA UM POUCO TRISTE POR NÃO TER DADO TEMPO DE CONTAR OS CARNEIRINHOS...
SUA MÃE RINDO PENSOU: PELO MENOS ELA DORMIU BEM ESTA NOITE.
HELENA NÃO VIA A HORA DE PODER DORMIR NOVAMENTE...
NA HORA DO JANTAR PERGUNTOU AO SEU PAI:
- PAPAI VOCÊ JÁ VIU UM CARNEIRINHO? ELES SÃO CAPAZES DE PULAR ALTO? SÃO BONZINHOS? SÃO FOFINHOS? QUAL O SOM QUE ELES FAZEM?
E O PAI RESPONDEU:
- QUANTAS PERGUNTAS MINHA FILHA! BOM, EU JÁ VI UM CARNEIRINHO E SUA ESPOSA...
E HELENA COMPLETOU:
- A OVELHINHA...
- ISSO MESMO, ESTOU VENDO QUE VOCÊ ESTÁ SABENDO DESTE ASSUNTO. MAS, ENTÃO, ELES NÃO SALTAM TÃO ALTO.  AS FÊMEAS SÃO MUITO DÓCEIS, JÁ OS MACHOS COMO ESTÃO SEMPRE PREOCUPADOS EM DEFENDER SUA FAMÍLIA DAS RAPOSAS QUE PODEM ATACÁ-LOS, NEM SEMPRE SÃO TÃO DÓCEIS. QUANTO A SEREM FOFINHOS VAI DEPENDER DA RAÇA DELES, UNS SÃO MAIS FOFINHOS QUE OS OUTROS. JÁ QUANTO AO SOM, REPITA COMIGO: MÉÉÉÉH...MÉÉÉÉH...MÉÉÉH...
HELENA BRINCOU DE OVELHINHA COM SEU PAI ATÉ A HORA DE IR PARA A CAMA, E AGORA ELA JÁ SABIA MAIS SOBRE OS CARNEIRINHOS, E ESTAVA ANSIOSA PARA VÊ-LOS PULANDO SUA LINDA CERQUINHA, QUE NÃO ERA MUITO ALTA, AINDA BEM...
NESTA NOITE O CENÁRIO JÁ ESTAVA PRONTO, E LOGO ELA AVISTOU OS CARNEIRINHOS VINDO. PROCUROU UM LUGAR ONDE PUDESSE VER TODOS PULANDO A CERQUINHA E ASSIM CONSEGUIR CONTÁ-LOS.
ELES ERAM DOS BEM FOFINHOS E BRANQUINHOS, E DOS MAIS DÓCEIS TAMBÉM, AFINAL DE CONTAS NÃO HAVIA NENHUMA RAPOSA POR PERTO.
A CERCA ESTAVA DO TAMANHO EXATO E OS CARNEIRINHOS ESTAVAM PULANDO, E HELENA DISTRAIDA ADMIRANDO OS BICHINHOS, NÃO TINHA COMEÇADO A CONTAR, E ACABOU DIZENDO EM VOZ ALTA:
- VIXI ESQUECI DE CONTAR!!! VOU COMEÇAR, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9...OPA! PASSARAM DOIS DE UMA VEZ... E MAIS DOIS... E AGORA TRÊS... PERDI A CONTA.
ENQUANTO ABRAÇAVA UM CARNEIRINHO DOS MAIS FOFINHOS (E ERA TÃO CHEIROSO), HELENA VIU QUE TERIA QUE ORGANIZAR OS CARNEIRINHOS, OU APRENDER A CONTAR DE OUTRA FORMA; POIS UNS CARNEIRINHOS ERAM MAIS RÁPIDOS QUE OS OUTROS E QUERIAM LOGO PULAR A CERQUINHA, E ELA ACHAVA JUSTO!
ENVOLVIDA EM SEUS PENSAMENTOS HELENA ADORMECEU ABRAÇADA AO TRAVESSEIRO.

sábado, 15 de outubro de 2011

Filminho para o fim de semana: Água para elefantes

Turma, acabei de ler o livro que inspirou o filme sugerido como diversão para o fim de semana. Uma excelenteeeeeeeeeeeeee história, daquelas com armadilhas afetivas para biólogos que adoram os animais. Eu não vi o filme, mas pelo vídeo de divulgação está afinado com a escrita da autora Sara Gruen. Vou tentar ver também! Uma elefanta que só falava polonês???
Bom divertimento!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Minha história

A viagem de campo inesquecível
Todos de malas prontas para a viagem tão esperada era uma excursão dos alunos de biologia para uma ilha do litoral brasileiro. Perneira, lanterna, repelente, máquinas fotográficas, caixinha de primeiros socorros, e o mais importante: a animação que já estava na bagagem. Animação tínhamos de sobra. Saímos em um avião, o que para muitos foi uma experiência nova. Um frio na barriga durante a decolagem, mas depois o medo passou e ai foi só curtição. Depois de já estarmos devidamente alojados, fomos conhecer o lugar, fazendo um pequeno passeio. Que paisagem linda, muitas árvores, pássaros cantando e voando de um galho pro outro. Plantas e flores incríveis, acho que nunca tinha visto algo tão bonito. Depois do passeio voltamos para o alojamento, jantamos, contamos algumas histórias e demos muita gargalhada e, enfim deitamos. Dormimos feito anjo.
            Logo bem cedo todos já estavam de pé, e aí sim preparadíssimos para ir a campo, juntamente com o professor de zoologia Caio. Passamos o dia inteiro observando animais, macacos tinham de montão, eu perdi a conta de quantas aves vimos: tucanos, gaviões, araras...também haviam tatus, cupins, pequenos insetos... e ficamos lá até anoitecer. Quando estávamos descansando ouvimos ruídos estranhos, chiados, galhos e folhas quebrando e se mexendo...
_Ahhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!!! Gritaram os alunos _É um bicho!! Pode ser algum animal grande!
Caíque se habilitou pra ver o que era... e se infiltrou no meio das árvores e plantas... passaram-se trinta minutos e nada do Caíque voltar.
_Vou atrás dele, isso não tá certo! _disse Caio.
Rodrigo, Mateus e Gustavo foram juntos com o professor e os outros alunos ficaram no mesmo lugar. A tensão era predominante. “O que será que está havendo, o que aconteceu com eles?” Essa era a dúvida de todos os alunos. Pernas tremendo, frio na barriga, um segurando na mão do outro. De repente ouvem-se barulhos de passos... “Acho que eles estão voltando!” Entre as árvores aparece o Gustavo e o Mateus, chamando o restante da turma: Venham, venham aqui, o professor e os outros estão ali na frente!
_O que aconteceu? _Perguntou um dos colegas.
_Quando chegar lá vocês verão, calma _ respondeu Mateus.
Quando, enfim, chegaram ao local onde estavam os “desaparecidos”, eles avistaram um bicho-preguiça com um filhote. “Oh, que lindo, uma preguiça!! Era a preguiça que fez aquele barulho todo?” Caíque respondeu:
_Não, não foi a preguiça que fez aquele barulho todo. Quando eu saí para ver o que seria, vi um animal saindo correndo, provavelmente ele se assustou com o barulho que fizemos, mas não consegui ver que bicho era. Tentei perseguir o animal, mas poucos metros depois me deparei com a preguiça subindo em uma árvore, junto com seu filhote em suas costas.
_E por que você não voltou para nos avisar? Nós ficamos preocupados com você! _disse um dos alunos.
_Desculpa ter sumido por um momento, mas quando eu vi a preguiça meu encantamento por ela era tão grande que não consegui pensar em mais nada. Fiquei hipnotizado por ela _respondeu Caíque.
_Já que encontramos um bicho-preguiça, vamos estudá-la um pouco _disse o professor Caio. _O bicho-preguiça é um mamífero que se alimenta de folhas de embaúba.
_Mas por que ele recebeu esse nome? _Perguntou Nayara.
_Ele recebeu esse nome, bicho-preguiça, devido aos seus lentos movimentos. Como ele possui uma pelagem grossa, não podem se movimentar depressa para não aumentar a temperatura do seu corpo. Sua vida dura em média 50 anos e os machos e fêmeas encontram-se somente para se acasalar. A gestação dura de seis a oito meses, nascendo apenas um filhote.
_Tenho outra dúvida: por que ele possui essas garras tão grandes? Elas podem nos machucar, não pode?
_Essa eu sei _respondeu Caíque. _Essas garras servem para se apoiar e escalar as árvores. E é claro que se for segurá-la é necessário tomar cuidado para não se machucar com as garras da preguiça.
_Isso mesmo Caíque, ponto pra você.
Depois de uma semana de campo, a turma pegou o avião de volta pra casa. E o Caíque não esquecia da preguiça que conheceu, olhava pela janela e a via desenhada em uma das nuvens no céu.
_Está pensando em que, Caíque? Qual é o motivo de tanta distração? _Perguntou Nayara.
_Estou lembrando os momentos bons que tivemos nessa viagem, principalmente feira tem prova de botânica.
_Mas você tinha que ter me lembrado disso justo agora??
a preguiça e seu filhote. Pra mim foi uma das melhores viagens que já fiz.
_Pra mim também. Mas não fica muito tempo distraído pois essa semana temos que estudar, sexta-

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Biografia de um ornitorrinco, versão do ponto de vista do Canguru

Olá, vou contar uma história diferente, que se passa em um lugar diferente, com plantas diferentes e com personagens diferentes. Essa é a história de Orni a história de um ornitorrinco. Provavelmente vocês não devem conhecer esse animal, normal, não são famosos como os leões africanos e os ursos americanos, até eu mesmo não os conhecia ate encontrar meu amiguinho Orni. Nós somos da Oceania, sabe onde é? Acho que não, estão vamos começar nossa historia daí.
Na longínqua Austrália, na Oceania, bom ela fica perto... Ali do lado da..., é melhor eu mostra no mapa. Na região onde Orni mora, o clima é assim como a Amazônia do Brasil, uma enorme floresta fechada com arvores alta e temperatura muito quente, dentro dessa enorme floresta passava um rio, onde a mãe dele construiu o ninho, a minha casa é um poço diferente, não tem uma grande floresta, só um grande pasto e um lago, mas a historia não é minha e sim do meu amigo, continuando... Nesse lugar bem simpático, em minha opinião, começa minha história, mas como eu disse, ela começa de um jeito diferente, geralmente, as historias que vocês ouvem começa num lindo dia, o minha começa na pior tempestade que a Austrália já encarou. Nesse dia dona Ornitorrinca, se ausentou do ninho, na beira do rio, onde Orni e seu irmão estavam, porém eles não ficaram no ninho, não foi por culpa deles, com o vento e a chuva fomos jogados corredeira a baixo, com a turbulência do rio, foram separados. Orni desceu a corredeira e desviei das pedras e galhos, como um milagre, por fim eu e Emo, o emu, paramos os dois pobre animais que desciam descontroladamente o rio. Ao pegar aquela coisinha miúda, reparei que era um bicho pequeno, esquisitinho, com bico de pato, peludo, e patas estranhas, com uma cauda amassada, como se algo tivesse caído e esmagado ela...

Biografia de um ornitorrinco, versão do ponto de vista do Ornitorrinco

Olá, vou contar uma história diferente, que se passa em um lugar diferente, com plantas diferentes e com personagens diferentes. Essa é a minha história, a história de um ornitorrinco. Provavelmente vocês não devem me conhecer, normal, não sou famoso como os leões africanos e os ursos americanos, eu sou da Oceania, sabe onde é? Acho que não, estão vamos começar nossa historia daí.
Na longínqua Austrália, na Oceania, bom ela fica perto... Ali do lado da..., é melhor eu mostra no mapa. Na região onde moro, o clima é assim como o do Brasil, uma enorme floresta fechada com arvores alta e temperatura muito quente, dentro dessa enorme floresta passava um rio, onde minha mãe construiu nosso ninho. Nesse lugar bem simpático, em minha opinião, começa minha história, mas como eu disse, ela começa de um jeito diferente, geralmente, as historias que vocês ouvem começa num lindo dia, o meu começa na pior tempestade que a Austrália já encarou. Nesse dia minha mamãe, dona Ornitorrinca, se ausentou do ninho, na beira do rio, onde eu e meu irmão estávamos, porém meu irmão e eu não ficamos no ninho, com o vento e a chuva fomos jogados corredeira a baixo, com a turbulência do rio, fomos separados. Eu desci a corredeira e desviei das pedras e galhos, como um milagre, por fim algo me parou era quente e peludo, como minha mãe....mas não era minha mãe! Era um bicho grande (ou será que parecia grande porque era maior que eu?) e me segurou bem firme. Em terra firme, molhado e tossindo, vi que meu irmão também havia sido resgatado e estava a se espanar todo para tirar o excesso de água, como eu. Meu coração parecia um tambor maluco!

ENQUANTO O SONO NÃO VEM.... OU A MENINA QUE CONTAVA (Ana Paula Jordão)

HELENA É UMA MENININHA QUE NÃO GOSTA DE DORMIR, OU MELHOR, GOSTAR ELA GOSTA O PROBLEMA É QUE PARECE QUE O SONO NUNCA VEM...
MAMÃE POR QUE TENHO QUE DORMIR SE NÃO TENHO SONO? ERA A FREQUENTE INDAGAÇÃO DE HELENA À SUA MÃE. E A MÃE SEMPRE RESPONDIA: LENINHA O CORPO PRECISA DESCANSAR, ELE TRABALHOU MUITO POR UM DIA E AGORA MERECE DESCANSO, OU PELO MENOS DIMINUIR O RITMO.
HELENA ACEITAVA, MAS PENSAVA: NÃO ME SINTO CANSADA, E NO QUE SERÁ QUE MEU CORPO TRABALHOU, EU NÃO VI NADA... QUE RITMO É ESSE QUE ELE TEM DE DIMINUIR? SERÁ UM TANGO, UM SAMBA, UMA LINDA VALSA, QUALQUER HORA VOU DESCOBRIR...
CERTO DIA SUA MÃE DISSE QUE EXISTE UMA MANEIRA DE AJUDAR O SONO A CHEGAR: CONTAR CARNEIRINHOS.
HELENA SEMPRE GOSTOU MUITO DE NÚMEROS E ESSA HISTÓRIA DE CONTAR CARNEIRINHOS LHE DESPERTOU UM GRANDE INTERESSE.
COMO ASSIM MAMÃE? CONTAR CARNEIRINHOS NA HORA DE DORMIR? SERÁ QUE DEVO PROCURAR UM LOCAL QUE TENHA CARNEIRINHOS E MONTAR UMA BARRACA POR LÁ? ...AH ISSO SERIA MUITO INTERESSANTE, EMOCIONANTE, ESTOU GOSTANDO DA IDEIA MAMÃE, ME CONTE MAIS, QUANDO POSSO POR EM PRÁTICA?

domingo, 9 de outubro de 2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

MEDIA LAB e Histórias

Storytelling is fundamental to being human: it's how we share our experiences, learn from our past, and imagine our future. With the establishment of the Center for Future Storytelling, the Media Lab is rethinking what "storytelling" will be in the 21st century. The Center will take a dynamic new approach to storytelling, developing new creative methods, technologies, and learning programs that recognize and respond to the changing communications landscape. The Center will examine ways for transforming storytelling into social experiences, creating expressive tools for the audience and enabling people from all walks of life to embellish and integrate stories into their lives, making tomorrow's stories more interactive, creative, democratized, and improvisational. It will seek to bridge the real and the virtual, creating tools for both adults and children that allow stories to incorporate synthetic characters and actors such as robots. It will also pioneer new imaging technologies, from new systems for movement capture, to "morphable" movie studios that allow one physical space to represent a variety of settings.


Visitem o Media Lab e conheçam mais sobre storytelling


O texto é pequeno. Thaiane e Raphaela, é para vocês duas traduzirem para o grupo.
Eu ajudo...



História para Letícia....


Era uma vez uma pequena vespa, jovem e curiosa, que andava muito preocupada com a época em que iria se tornar mãe! Embora ela ainda fosse bem jovem, Vespina (esse era o nome da nossa vespinha) sempre ouvia a conversa das vespas mais velhas, e sabia que cada bicho tinha um jeito de ter e cuidar dos seus bebês. Como será que uma vespa do tipo que ela era, com o bumbum listradinho de laranja, cuidaria das vespinhas bebês?? Vespina foi procurar sua madrinha, para ver se descobria alguma informação. Como quem não quer nada, ela começou a conversa:
-Dinda, Dindinha, você sabe zumbir batendo uma asa só?
-Ai, Vespina, quando você vem com estas perguntas sem antena nem asa já sei que quer me perguntar uma coisa importante....Que foi, queridinha?  
-Hum, sabe o que é...andei ouvindo aí umas histórias sobre filhotes...
- Que histórias?
- Histórias com ninhos, ovos, ninfas, casulos, larvas, lagartas....
-E???
-Quando chegar minha hora, Dinda, onde eu vou abrigar meus bebês? Em um casulo??? 

Continue....